Atonement – Felix Kamp, Ryan St Michael & Clayton Foster
O rosto do Aprendiz ficou vermelho quando ele entrou na sala e viu a maca à sua frente. O lençol de cetim preto que o cobria parecia brilhar à luz das velas, mas não havia como confundir os picos por baixo.
É claro que é totalmente proibido, mas sabemos que os meninos ocasionalmente discutem rituais entre si, geralmente em voz baixa em seus dormitórios. Como resultado, a maca se tornou uma forma de punição um tanto lendária. A simples menção disso tem a capacidade de causar um medo profundo nos corações dos não iniciados.
E assim deveria ser… É a mais intensa e severa de todas as punições que empregamos, projetada especificamente para testar os limites do corpo e da mente de um jovem. O fracasso é quase inevitável, mas a aceitação do fracasso é uma lição vital que um jovem precisa aprender no caminho para a plena iluminação.
A maca é um banco longo e baixo de madeira sobre o qual foram montados pinos em forma de pênis de tamanhos crescentes. Espera-se que os aprendizes se sentem e, em muitos casos, andem nas estacas, começando pelos menores e subindo. O não cumprimento da tarefa resulta em uma punição de natureza sexual semelhante.
Fui acompanhado hoje pelo Mestre São Miguel. Ele tem autoridade natural e, às vezes, pode parecer bastante severo. Eu certamente não gostaria de ser o garoto que ficou do lado errado dele e foi um grande prazer ter a oportunidade de tocar seu segundo violino.
Tive grande prazer em remover lentamente o tecido de cetim do banco, revelando os prendedores brilhantes um por um, observando com grande prazer enquanto os olhos do Aprendiz Foster se arregalavam de terror. Fiquei, no entanto, impressionado ao observar esse desconforto inicial substituído por um olhar de desafio e determinação. Nada deixa os Mestres mais entusiasmados do que um garoto que se compromete totalmente com a submissão.
Mestre São Miguel me instruiu a preparar o menino, o que é uma experiência que considero profundamente prazerosa. É quando você sente, pela primeira vez, como ele responderá ao seu toque e o nível em que ele deseja você. Trata-se de tentá-lo: tirar lentamente a gravata, saborear o rangido do tecido ao se soltar, desabotoar a camisa e encontrar seus mamilos endurecidos. Trata-se de desafivelar o cinto e abrir suavemente o zíper da braguilha enquanto ouve o som de sua respiração ficar instável, trêmula.
O menino estava duro como uma rocha em segundos. Foi uma emoção passar as mãos sobre a protuberância de suas roupas semitransparentes e senti-la pulsar ao ritmo sutil do meu toque. Puxei-o para trás pelo pescoço, enfiando os dedos em sua traqueia para ver se ele era o tipo de garoto que respondia bem ao domínio físico. Os suspiros de pura felicidade que saíram de sua boca confirmaram que esse era o caso.
Fui descrito como um sádico, mas não acho que isso seja verdade. A dor que inflijo só acontece dentro dos limites do prazer sexual de um menino. Sim, eu ultrapasso os limites e, sim, sou intransigente e um tanto pouco ortodoxo em meus métodos, mas meu domínio é na verdade uma forma secreta de submissão.
