Atonement – Cole Blue & Bishop Angus

Os jogos mentais que o Aprendiz Blue sentiu não foram um acidente. Cada vez que o jovem aprendiz fazia o que os mestres mandavam, ele não sabia se estava conseguindo ou não atendendo às expectativas deles. Ele se esforçou para fazer o que lhe era pedido e para impressionar os homens que poderiam ajudar a determinar seu futuro, mas eles o deixaram incapaz de avaliar seu julgamento.

De certa forma, isso deixou o Aprendiz Azul um pouco louco. Ele abriu sua mente, seu coração e seu corpo para eles, desesperado por aprovação, apenas para ficar se perguntando o que mais poderia fazer. Ele não percebeu, é claro, que esse era exatamente o plano que os mestres tinham para ele.

Sem qualquer aceitação ou aprovação firme de seu desempenho, o jovem ansioso se esforçou mais e mais do que jamais faria. Eles queriam ver até onde ele iria, dada a sua propensão à submissão, independentemente de qualquer relatório de progresso ou afirmação. Isso não poderia ter ficado mais claro do que quando chegou a hora da expiação de Blue.

O nome implica uma ação corretiva, um pagamento ou sacrifício por ter feito algo errado ou inadequado. Na verdade, Blue foi um iniciado perfeito, determinado mas obediente. Ele era bonito, inteligente, forte e ficava mais excitado cada vez que os mestres o despiam para brincar com sua masculinidade e buraco. Mas o que a expiação proporcionou foi uma oportunidade para os líderes verem se o aprendiz estava disposto a colocar o desejo da Ordem antes do seu.

Quando Blue entrou na sala de cerimônia, ficou surpreso ao ver três homens sentados em cadeiras ricas e ornamentadas, vestidos com ternos finos e escuros, gravatas de seda e sapatos engraxados. A presença combinada deles enchia o ar com um toque de colônia e couro caros. Ele se perguntou quem eles seriam ou se já os conhecera antes; seus rostos estavam cobertos por máscaras estranhas que escondiam suas identidades.

Ao lado deles, colocado como uma mesa de centro, havia um móvel comprido e irregular demais para servir de plataforma para bebidas. Estava coberto com um pano escuro que escondia objetos desconhecidos. Na cabeceira da mesa, ao lado dos outros, estava sentado o Grão-Mestre Angus, um homem que Blue não reconheceu, apesar de ter inseminado o jovem na noite de sua iniciação.

O Grão-Mestre Angus era um homem forte e corpulento, com um peito proeminente que sua camisa social e gravata mal conseguiam conter. Ele tinha uma barba bem aparada e a cabeça raspada, mas mesmo assim havia uma selvageria nele. O aprendiz poderia tê-lo visto em outra época como um guerreiro espartano ou um caçador. Mesmo em seu traje mais civilizado e moderno, havia algo de primitivo em seus olhos.

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