Conto Erótico Gay – Na fila pra sacar o FGTS

Direto ao ponto: acordei cedo para receber meu fundo de garantia, após ser desligado da empresa de telecomunicações para a qual prestava serviços de auxiliar administrativo. Um bom emprego, por assim dizer, já que não exigia tanto e ainda me concedia a oportunidade de conciliar as horas de trabalho com as de estudo na faculdade. Só que novas chances de atuar na minha área apareceram, então tive que mudar as prioridades. Eram 7 horas da manhã de uma quinta-feira fria e pouco chuvosa, eu tava parado, de pé em frente à entrada do shopping Subúrbia, esperando a porta se abrir para entrar na agência bancária e dar início aos processos. Por mais cedo que fosse, eu era o quarto da fila, atrás somente de dois senhores, aparentemente juntos, e uma figura sentada no meio-fio do acostamento, todos nós no estacionamento lateral do pátio externo. Assim que parei atrás dele e cumprimentei os coroas de forma educada, o cara levantou e se pôs a despreguiçar o corpo, levantando os braços e esticando todo o físico dormente até então. O boné de aba curvada estava virado para frente, escondendo a maior parte da face e conferindo um estilo marginal, porém deixando a barba e a boca aberta, bocejando, expostas. Os pelos presentes apenas ao redor do queixo, ligados pelas grossas costeletas ao cabelo, nas laterais do rosto meio quadrático, bastante masculino, de mandíbulas destacadas em sua silhueta, o tom de pele claro, ligeiramente puxado para o moreno, e sem bigode. Quando o macho mantém a barba na máquina curta, mas retira o bigode, é porque tem plena consciência de que a aparência causa um efeito, por isso ele quer parecer diferente dos demais e se destacar do geral, puxando meio que para o cafajeste, vigarista, 171 nato que ninguém confia, mas que ainda assim come geral e passa a perna em todo mundo.

– “Mereço..” – comecei e ojerizar a situação, agindo como se não fosse fã genuíno da cena masculina diante dos olhos.

O corpo do safado estava coberto por uma jaqueta escura, bermuda jeans clara e meio rasgada, além de chinelos de dedos estilo kenner, sem qualquer medo de expor dois pés enormes e bem dispostos pela superfície emborrachada, responsáveis por sustentar todo o peso das vontades de um despreguiçar esticado e concentrado em afastar todo e qualquer cansaço do próprio corpo. Como homem, certamente estava em estado de latência quanto ao tesão matinal, algo que não tive como deixar de observar assim que ele levantou os braços, fazendo a parte baixa da camisa subir. Os pelinhos entrando para o púbis ficaram expostos, o contorno do oblíquo também, principalmente os muques preenchendo as mangas da peça de roupa nos braços. Num deles, a tatuagem de um leão rugindo para o céu, ajudando a legitimar o erotismo incubado por trás de um animal despertando de toda sua dormência. Ele ficou praticamente na ponta dos dedos para erguer o físico descansado, torneando automaticamente todas as veias responsáveis por nutrir de oxigênio os músculos de um machão retomando as energias para começar o dia. As panturrilhas entraram em contração explícita e tive que me conter para não babar ali mesmo, de tão chupável, suculento e delicioso pareceu aquele homem. Sabem quando o cara é gostoso, mas de um jeito que, num primeiro momento dá vontade de cair de boca nele e sugar até o talo o cacetão espesso, só para ver o galão de porra ser bombeado para fora das bolas enormes e peludas? Não que não role vontade de fazer anal e de permitir a penetração safada, é claro que rola, só que, sabem quando o boy deixa um certo gostinho de que gosta de ser mamado e isso vira uma prioridade em nossas cabeças e desejos? Não sei bem se foi a imagem de largadão que me deu esse pensamento, ou de repente a cara de cafetão, só de barba e sem bigode, bem salafrário mesmo. Ou então, de repente, fosse apenas minha imaginação dizendo que aquela peça entre as coxas certamente era do tipo ideal para um boquete gostoso, acolhedor, quente e babado, na medida certa para fazer os olhos do marmanjo revirarem para cima, trazê-lo novamente às pontas dos pés e obrigá-lo a usar as orelhas como se fossem alças, para conseguir chegar no fundo da garganta. Minha goela viraria um destino alcançável para ele, eu poderia dizer só de observar os pelos das pernas, que deixaram minha boca cheia d’água, confesso, porém me contive a observar e apenas detalhar o comportamento do cara, dando início à uma análise bastante pessoal e focada na interpretação de sinais. A grossura de seu corpo, como se os ossos fossem largos por si só, foi o suficiente para tirar todo o sono que eu tava sentindo até chegar ali. A mente ficou fervida como uma panela de pressão e a partir deste momento entrei numa viajem absurda em como a gostosura daquele puto foi natural e tranquilamente construída pelo tempo. Ele não era necessariamente forte fisicamente ou tinha músculos construídos dentro de academia, porém a carcaça acima da média existia, do tipo cujos ombros esféricos e braços destacados do restante do corpo eram facilmente perceptíveis. Imaginei que deve ter sido um adolescente cheio de hormônios, porque ainda dava pra ver uma ou outra espinha no canto do rosto, passando quase despercebidas por efeito da idade aumentando. E, como em quase qualquer homem da geração atual, o crescimento se dá para além dos 25 anos, com muita coisa ainda mudando fisicamente até o molecote virar um garotão, e em seguida um maridão exemplar, macho alfa número um. Um corpo de caçador que sequer precisa ir até à caça, já que ali estava, se despreguiçando e manifestando toda a integridade física e comportamental por trás do sentido de “estar à vontade”. Braços ao alto, mãos cerradas, pés levantados, dedos equilibrando o peso monumental e o bocejo largo, tão largo quanto qualquer dimensão de espessura do corpo se trincando, para, em seguida, relaxar.

Depois de afastar a preguiça, o gostoso se manteve com a cara fechada, de quem estava detestando a ideia de ter que permanecer ali por tanto tempo e tão cedo. Tentei me colocar em seu lugar, avaliando as condições de vida mediante os traços perceptíveis pelo físico: a tatuagem de nome feminino no antebraço sugeriu que era tão suburbano quanto eu, ou seja, muito provavelmente um macho de rua, já que aquele era um hábito mais perceptível nos homens mais pé no chão; a posição do boné tapando os olhos, dando um visual meio que de “marginal”, parecendo tentar esconder o rosto, como se fosse algum procurado ou coisa do gênero, tudo muito propositalmente orquestrado; a olhada torta e mal encarada que me deu após se despreguiçar, meio que tentando ver o que havia mudado ao redor depois do cochilo bem tirado; o volume destacado e torto, quiludo, pesado e desenhado no encontro das coxas, logo abaixo do púbis, dentro da chamativa ondulação do ovo marcado no jeans, revelando dimensões anormais de um macho recém acordado, dormente até então, suscetível aos efeitos fisiológicos do conhecido tesão matinal. Homem é um homem.

– Tem horas aí, irmão? – virou para mim e demonstrou o pouco interesse em ter que se estender naquela frase dita entra os dentes.

Não estava afim de falar, assim como todo molecote de 23, 24 anos, que saiu de mais um emprego e agora tava tendo que encarar fila àquela hora da manhã. Podendo estar em casa, debaixo das cobertas, que estariam em total contato com seu corpo nu, já que, uma vez molecote, dificilmente menos molecote, mantendo hábitos que o acompanhariam até mesmo à vida de casal com alguma moça. Quem sabe? Dormir nu era um deles, sendo que acordar de pau durão e roçando contra o lençol fazia parte do pacote. E que pacote, ein! Azar – ou muita sorte! – de quem ousasse entrar em seu quarto e visse o provável fenômeno da natureza entre as pernas. E sentisse o cheiro de um quarto de marmanjo que desfruta dos dois lados da vida, ainda morando com os pais, mas ao mesmo tempo tendo a adulta fome de saciar a vontade de meter o pau nas entranhas de alguma moça e “brincar de fazer filho”. Uma mulher que, dentre várias coisas, desfrutaria de livre acesso à intimidade daquele puto, podendo testemunhá-lo em sua integridade erótica 24 horas por dia. Corpão de moleque, jeitão de adulto. Aquela pose fodida de quem já era dono de si, muito embora não pagasse muitas contas. De foder, ele com certeza entendia, todos os detalhes daquele corpo me disseram que estava acostumado a suar, se esticar, mudar de posição, se contorcer, empurrar, rebolar e socar quando necessário, além de entrar em êxtase para sentir plenamente o orgasmo arrepiando os pelos das pernas arqueadas e feitas para o sustento da carcaça em movimento. Envergado, de quatro, de lado, de frente, de costas, não importaria o desafio para o dorminhoco da fila pra sacar o FGTS. Nem mesmo bastaria uma cama, dado que, com a cara tão amassada quanto estava amarrotada a pica meia bomba entre as pernas, o cara deu a certeza de que, na hora de foder, faria até de pé, engessado e debaixo de chuva. Pensei em quantas vezes, de repente, aquele par de pés não deve ter ficado sujo de chuva no chão da rua, simplesmente por conta de alguma aventura que culminou em pau na buceta e leite quente dentro, contrastando com gotas de água gelada fora. E o arrepio.. Enfim, a mim só coube imaginar.

– 7 e 10! – respondi educado.

Ele resmungou e virou o rosto novamente para baixo. Aí, sentado outra vez no meio-fio, esticou as pernas e mexeu os dedos dos pés, me permitindo ver a mochila jogada na grama do lado. Pareceu que o bruto tava querendo me mostrar o quanto era ciente e consciente das proporções do próprio corpo, e de como também sabia o quanto essas propriedades poderiam se tornar pontos fortes da observação alheia. A cena foi mais do que perfeita, estratégica e milimetricamente executada para encharcar minha boca e me fazer disfarçar o excesso de baba que queria ser transferido à vara lustrada do puto.

– Valeu! – agradeceu rápido.

Talvez eu tenha sido educado demais, mas não evitei respondê-lo até nisso, estendendo o diálogo.

– Nada!

Depois disso veio o silêncio, exceto pelos senhores ainda conversando animados logo à frente. Coroas são sempre assim, independente do horário. Parece que disputam por chegar primeiro às filas dos bancos, nunca aconteceu de eu chegar numa fila e não ter um idoso conversando com mais alguém sobre qualquer assunto possível. Mas acabou sendo bastante positivo, porque acabou afastando eu e o dorminhoco, nos deixando a sós para continuar o jogo de observar e detalhar além da conta. Uma tentativa de descobrir o íntimo através do exposto. Ou vice-versa?

O fato do marmanjo estar sentado me deu muita abertura para visualizá-lo por completo, de baixo à cima, tendo o chapéu como álibi para não ser pego no flagra, já que a aba estava virada para frente e, portanto, bloqueando nosso contato visual imediato. Quero dizer, ele poderia me olhar se quisesse, mas levaria um pouco mais de tempo do que o normal, já que teria que levantar bastante o pescoço para fazê-lo. Na prática, isso significa que não parei um só segundo de lê-lo e interpretá-lo, porém mantendo a saudável distância para com os senhores, sem deixá-los perceber o que estava fazendo. Notei logo de começo que os pés do rapaz eram grandes, talvez uns dos maiores que já vi: nem sabia que existiam, mas pareceram 44, 45. Dedões de unhas curtas e bem posicionadas, simétricas de um jeito tão atraente e tentador que a boca tornou a encher. Grossos, com alguns poucos pelos na parte superior, e a firmeza aparente de estarem acostumados com o sustento e o equilíbrio de toda a conjuntura masculina. Às vezes esticados no colchão de uma caminha de solteiro bem menor que ele, depois de trepar com a piranha do baile funk, às vezes pulando o muro da casa dos fundos do patrão, depois de ser mamado pela filha mais velha do mesmo. Mais do que água na boca, me senti tomado por uma vontade súbita de meter o nariz entre os dedos, arfar pesado e sentir o cheiro de masculinidade exalando diretamente da fonte, bem do encontro dos dedos, depois dar uma boa de uma chupada e linguar bastante nos vãos, me fazendo capaz de deixar o macho todo entregue, à minha mercê linguística, principalmente se ninguém tivesse desfrutado dele assim ainda, tadinho. A pele bruta e úmida em contato com a superfície de borracha do chinelo me deu a certeza da presença do excesso de hormônios pelo corpo. Os espaços entre os dedos eram curtos, de forma que o primeiro e o último eram os responsáveis por conferir um caráter simétrico à imagem dos pés do safado, ordenando e deixando todos bem alinhados, porém contrastando com a aparência bruta, grande e grossa do membro. Pela lateral e por cima, as veias destacadas estavam atentas à suplência de sangue e oxigênio, subindo pelos calcanhares e fazendo parte da planta de respiração da carcaça do puto. A dilatação dos vasos, assim como o tamanho do pacote dele sentado, deram a impressão de que o marmanjo com certeza já havia exigido bastante dos pés. O formato, o tamanho, a aparência e o jeito como ele os moviam, tudo isso me deu esse pensamento de que já havia tido a necessidade de pular bastante, talvez para fugir de possíveis maridos que estavam chegando em casa, ou, quem sabe, dos sogros. E, por falar em sogro, o fato dele ter barba, mas tirar o bigode, só me fez achá-lo ainda mais com cara de putão, cafajeste e safado, do tipo que com certeza já fez muito sogrinho não dormir à noite, porque o malandro tava dando um trato na boceta da filha dele. Um traste!

– “O que será que um maluco desses come?” – me fiz a pergunta mentalmente, enquanto me mantive cauteloso em observá-lo.

Comecei a pensar no tipo de mulher favorita do cara e não consegui chegar numa simples conclusão, porque, de fato, ele aparentou gostar de mulher e ponto final, não dizendo não a nenhuma delas. A cara de safadão que gosta de fazer churrasco e acender a churrasqueira na casa do sogro todo domingo me deixou cada vez mais ensandecido e afim de construir uma família com ele, deixá-lo entrar e ficar bem à vontade. Como poderia simplesmente estar na fila pra sacar o FGTS, observar um macho desses e já ficar afim de ser leitado? Sair dali casado com a imagem que fiz de um putão de primeira linha, futuro maridão ciumento que certamente me trairia, mas que, no fundo, eu sabia, tanto por reconhecer que era um cafetãozinho que ainda morava com os pais, quanto por desejá-lo sem saber se já era macho de alguém. Nada disso importou, pelo contrário, só fez catalisar minha vontade de tê-lo, possuí-lo, entrar com ele numa bruta e ao mesmo tempo sensível relação de posse. Não possessividade em si, mas pura e velha posse. No auge da luxúria, queria permiti-lo não usar somente a mim, como também a churrasqueira da casa dos meus pais e tudo mais que fosse meu. Entrar e usar, um mero desconhecido numa fila em Subúrbia. Que loucura!

– “O que será que ele fala?” – as perguntas continuaram ecoando em minha cabeça, mesmo que eu quisesse controlá-las por alguns instantes, já que a excitação estava latejando em mim.

Pensei naquele tipo de cara e me pus a imaginar os possíveis diálogos sexuais e devassos que teríamos caso fizéssemos uma putaria bem sacana e suja, suada e abafada, ofegante e intensa, tudo ao mesmo tempo. Se fosse uma foda bruta e rápida no banheiro do shopping, por exemplo, eu teria que ficar de quatro por cima do sanitário, ou então de pé, e aí ele provavelmente atravessaria o rabo por trás e prenderia o corpo no meu, me rendendo para ficar colado em seu quadril ignorante e insistente. Aí, quem sabe, eu me empinaria ao máximo, arqueando o lombo e ficando tal qual um objeto nas mãos do garotão de 24 anos, 21 centímetros de vara, pronto pra furar uma bunda e só parar como leitar, tal qual o automático de uma máquina. Imaginei o puto falando no meu ouvido antes de morder minha nuca, e aí finalmente concluí qual seria a primeira frase dita.

– “Huumm, que bundinha apertada! Ssss!”

Cheguei a piscar com a sensação dele prendendo meus braços com as mãos firmes e taxativas, além de me arrepiar todo ao imaginá-lo cheirando meus cabelos de um jeito bem animal, possessivo, do qual eu não poderia sair. Não que quisesse, obviamente.

– “Cê gosta?” – eu responderia.

E aí muito provavelmente escutaria algo como:

– “Apertadinha assim, quem não se amarra numa cuceta, irmão!? Hmmmm!”

O quadril, em seguida, estaria preso pelo toque do machinho, sendo conduzido pelas vontades de um dorminhoco jogado na calçada, encostado num poste de luz próximo, sentado todo aberto e visivelmente entregue ao sono. Tão apagado quanto o poste, chegando ao ponto de começar a roncar e chamar a atenção dos senhores que estavam conversando perto de nós. Eles olharam, disfarçaram, riram um pouco, e logo voltaram a conversar. Eu, por minha vez, aproveitei para ficar muito mais tranquilo na observação do putão, já que agora tinha certa segurança pelo fato de saber quando o safado acordaria, que seria quando parasse repentinamente de roncar. Só que, inesperadamente, o puto se aconchegou ainda mais no poste atrás de si, ficando bem livre para encolher as pernas, dobrando os joelhos para cima, porém mantendo ambas abertas. Isso combinou com dois fatos que me deixaram estarrecidos quanto a ser viciado em macho: primeiro que a bermuda era visivelmente menor que seu corpo, então, ao subir pelas coxas, a peça facilmente ressaltou o malote portado pelo macho dentro de si; e segundo que, como se não fosse possível que apenas eu estivesse imaginando mil e uma putarias por ali, em questão de minutos, a vara direitista do gostoso começou a despertar bem viva na roupa, me deixando aguçado e curioso por um minuto de nudez que fosse. Mas isso não parou por aí! Mal tive tempo de respirar, o cacete torto e desenhado no tecido mexeu, revelando todo o contorno volumoso de um pau pulsante e dançante, que chegou a me deixar tonto de longe. Vi cada estancada que o membro deu e fui até capaz de percebê-lo, detalhe por detalhe, desenhado na roupa do maluco, como se estivéssemos nos comunicando, eu querendo pegá-lo e ele querendo entrar pela minha boca, sentir o roçar das papilas e a quentura no atrito úmido com a oralidade sexual de outro homem. Com um saco provavelmente pesado abaixo de si, a vara era grossa e espaçosa, do tipo que primeiro entra e se esparrama, bem igual ao próprio macho ao redor de si. Aí fica um pouco, se acostuma com os novos espaços, vai alargando o que é necessário e só depois dá início aos trabalhos que a fará suar ali dentro, deixando tudo bem molhado e inundado de macharia. Aquela pica gorda, grossa e que combina com o restante do corpo taludo do piranho, tão solta quanto ele, sentado e em uma deliciosa e atraente ereção. Pareceu daquelas cuja cabeça é bem maior do que o corpo, mas que ainda assim consegue ser coberta pelo couro grosso quando flácida. Só quando flácida mesmo. O cidadão tava visivelmente excitado, de pau durão, cochilando e pulsando a ferramenta em cada pensamento promíscuo correndo pela mente. Muito provavelmente estava com a mente carregada de pensamentos safados, talvez catalisados pelo fato de não ter descarregado o galão de leite dos ovos antes de pegar no sono profundo na noite passada, afinal de contas, tinha de chegar bem cedo na fila.

– “Só pode ser brincadeira!” – pensei alto.

Um homem daquele porte, todo aberto, exposto e visivelmente em ereção, só poderia estar brincando comigo ou então me testando. Nem se importou com a possibilidade de ser visto por qualquer um de nós ali, só quis mesmo tirar o cochilo não tirado na condução, independente de acabar ficando de pau duro com tanto tesão acumulado. Aquele rosto sem bigode, mas com a barba batidinha na máquina 2, só fez me deixar todo rebolativo, ainda que me mantendo de pé e estático, apenas observando toda a cena de macharia acontecendo logo abaixo do campo de visão. Os braços do puto chegavam a preencher a jaqueta, dando vontade de deitar em cima após a foda suada e sentir o peitoral se acalmando e ofegando. O contraste dos pés enormes e evidentes sobre os chinelos também me deixaram tão aflito quanto o volume pulsando devagarzinho entre as pernas peludas. Uma verdadeira explosão bem marginal e feromônica de sensações, tudo isso somente através da visão e da interpretação de todos os sinais dados pelo macho na fila de espera para entrar no shopping Subúrbia.

– Mereço! – acabei verbalizando todo o desejo que estava sentindo.

Isso chamou a atenção dos senhores na frente da fila, que viraram devagar para trás e levaram alguns segundos até responder.

– Pois não, filho?

Tive que desviar o olhar daquele cacete maciço e incansável, só para respondê-los.

– Que demora para abrirem esse shopping! – disfarcei.

Um deles então começou a querer puxar assunto, porém fui tentando ser monossilábico e ao mesmo tempo não soar grosseiro, até porque fui eu que vacilei e acabei abrindo a boca. O papo furado não durou muito, só que foi o suficiente para acordar o gostosão que estava dormindo abaixado entre nós. A primeira coisa que ele fez foi olhar para cima, com a cara toda amarrotada de sono, e aí usou um dos antebraços para esfregá-la. A outra mão, num segundo momento, veio descendo pelo tórax até alcançar em cheio o volume obeso de caralho ereto entre as coxas. Foi nesse instante que me olhou, porém sem a menor pretensão de se exibir ou, o oposto, sem também se controlar para não fazer o que fez. Por cima da roupa, ele deu um puxão na vara e a virou para baixo, só que, de tão dura e bojuda, volumosa no tecido, torta para a direita de um jeito tão atraente e delicioso de se ver, a ferramenta retornou violenta contra o corpo do safado, logo que ele a soltara. O barulho do impacto existiu e fez o maluco rir cínico, mas nem assim ele se sentiu constrangido ou menos impelido a fazer tudo aquilo, incapaz de se conter, mesmo em público e diante de dois senhores mais velhos, além de mim. Só então, por terceiro, o marmanjo finalmente se pôs a despreguiçar todo o corpo mais uma vez, dando início a um deleitoso processo de esticar o físico jovem, marginal e preenchido de malícias.

– Hmmmmmm! – ainda gemeu sem dó.

Levantou os braços e os bíceps massudos entraram no estado de preenchimento das mangas da jaqueta, contrastando com o recorte rígido do espaço entre o tórax e a passagem para os ombros, tudo pelo possível peitoral meio definido que o gostoso devia ter por baixo da roupa. Com certeza era daqueles malucos que tinham muito a mostrar quando sem roupa, começando pelas definições que só o deixavam com o olhar de safado. Aí fechou os olhos e abriu a boca para bocejar, se entregando de vez ao despreguiçar.

– Huuummm! Cansaço da porra! – resmungou.

Os punhos fechados e dobrados ainda fizeram os tríceps estalarem no contorno da parte de cima dos braços. Mais que isso, o puto esticou as pernas e, por conta da bermuda curta, a peça de roupa subiu ainda mais, deixando uma deliciosa visão dos mesmos pelos que subiam e se transformavam em fartos pentelhos acima e abaixo da pica. Foi nesse momento que o segurança chegou até à porta do shopping e destravou o trinco principal. Os senhores mais à frente começaram a andar, e aí nós fizemos o mesmo, chegando mais uns caras atrás de mim na fila. Finalmente o atendimento seria iniciado e eu poderia sair logo dali. Até para andar foi difícil, com a rabiola dando trancos e o desejo tomando o corpo, principalmente tendo que ver um marmanjo empirocado, maludo, com o tesão despontando na bermuda, andando ereto na minha frente.

Só que, como se não bastasse todo o tempo esperando do lado de fora, ainda tivemos que aguardar mais alguns minutos dentro da agência do estabelecimento. O dorminhoco gostoso mais uma vez se escorou na parede e foi descendo devagar ao chão, até se sentar sem qualquer pudor ou importância do que diriam ao vê-lo. O cansaço foi maior, assim como o tesão, e aí ele tornou a cochilar em questão de minutos, como se soubesse que demoraria pouco mais. Quando o rapaz veio até à porta da agência e mandou que entrássemos de dois e dois, entendi que aquele seria um duplo atendimento e tornei a ficar preocupado, porque isso significava que eu e o dorminhoco muito provavelmente entraríamos juntos. Esse nervosismo e o excesso de espera me deixaram com vontade de mijar, só que quis fazer a menor quantidade de movimentos o possível, justamente para não acabar piscando de nervoso e entregar que tava muito viado e muito ouriçado por conta da simples presença daquele macho sonolento e excitado perto de mim. A imaginação fluindo solta, o tempo passando e a bexiga quase pedindo arrego. Não aguentei mais e dei o primeiro passo em direção ao banheiro, porém o rapaz voltou novamente à porta e os dois senhores saíram logo após, sorridentes e com envelopes em mãos, conversando da mesma maneira duradoura de antes. O funcionário chamou meu nome e disse mais um.

– Aílton?

O cara que eu tava manjando desde cedo se pôs de pé. Ele tornou a despreguiçar o corpo, coçou o saco e não parou de coçá-lo para pegar a mochila que estava no chão, algo que fez com apenas uma mão. Colocou nas costas, puxou o elástico da cueca com a ponta do dedo para desafogar os ovos dormentes e volumosos e entrou pouco depois de mim no corredor pelo qual o funcionário da agência nos conduziu. Entramos por uma salinha no final desse percurso e o cheiro de cigarro foi a primeira coisa que consegui sentir. Sentamos cada um numa cadeira diante de uma escrivaninha, o rapaz sentou em seu lugar e foi fazendo perguntas que respondemos um após o outro, ele começando e eu terminando. Durante o atendimento, posso dizer que olhei pouco para o Aílton, tentando não estragar o tesão e dar na cara que tava doidinho para chupá-lo e, quem sabe, dar muito pra ele. Um momento que me chamou a atenção foi quando o funcionário da agência nos fez perguntas em comum.

– Idade?respondiele resmungou como se não estivesse muito interessado, confirmando minha teoria sobre sua faixa etária.

Mas não parou por aí.

– Filhos?

– Não. – falei primeiro.

Aílton parou por uns segundos, contou nos dedos e foi nomeando mentalmente. Não levei a sério, e de repente foi por isso que demorei a entender a seriedade.

– Cinco.

Até o cara que tava preenchendo os papéis teve que olhá-lo duas vezes seguidas para não achar que era zoação.

– Não, são seis! Seis filhos!

A cara de jovem do marmanjo entregava mesmo que não era muito velho, e por isso ninguém esperou que ele já fosse pai, tampouco de cinco! Não, seis! Aílton percebeu que nos assustou e riu, passando a mão grossa por trás da cabeça e abrindo um pouco as pernas, como se quisesse descontrair e nos deixar à vontade com tamanha informação, além do tamanho pirocão. Era a prova real de que, empirocado e muito safado, realmente tava solto por aí, “brincando de fazer filho”.

– Eu não tinha TV em casa, tá ligado!? Comprei agora, depois que o menozão nasceu..

O funcionário então riu e fez aquele semblante de que não era de sua conta, dando continuidade ao seguimento das perguntas, só que em mim o efeito foi muito mais duradouro, por jamais imaginar aquela possibilidade. O garotão gostava e muito de foder, tanto é que aprendeu a fazer isso do jeito sério, no pelo e na pele, a ponto de brincar somente na hora de não tirar de dentro e, de fato, fazer criança. Senti como se estivesse sentado lado a lado com um leiteiro dos bons, daqueles capaz de ser pai mais de uma vez num mesmo ano, tamanho descontrole com a própria vara presa no corpaço, isso para não falar do excesso de gala em galão. Talvez o puto estivesse até sem cueca por baixo, já que era tão fodelão, me deixando ainda mais instigado por ficar imaginando se era tão tarado em anal o quanto se amarrava em ser cada vez mais pai. E olha que normalmente o cara gostoso tende a ficar mais delicioso e atraente conforme vira o chefe de família, falando do físico mesmo. Depois de ser pai pela primeira vez, parece que a rotina endossa uma aura de maridão no cara, sabe? Faz dele aquele genro ideal, que quer sentar na cabeceira da mesa da família no almoço de domingo, contar piadas, ter a sobremesa colocada por alguém, cochilar todo aberto e jogado no sofá e ainda foder gostoso antes de dormir na cama de casal. A imagem e o comportamento, como já bem admiti anteriormente, andam casados nessa dualidade do macho feito, principalmente para o caso do maridão ciumento. E como se nada disso fosse o suficiente, eu ainda tive energia para pensar naquele traste todo nu, com o corpo peludo na medida, montando no lombo da mulher e terminando só com os pés dela enroscados ao redor da cintura dele, demandando sua permanência lá dentro das coxas femininas no momento do orgasmo. É aí que a coisa fica séria e deixa de ser brincadeira se não para. 23 anos e seis filhos, quase um filho a cada 4 anos, confirmando minha teoria do excesso de hormônios. O exemplo prático surgiu em minha mente quando comecei a postular a puberdade e a adolescência do marmanjo, a partir dos 17 anos e tendo as principais mudanças físicas acontecendo. A voz engrossa, o corpo também, os pelos surgem, o pau cresce, os pés aumentam e os sovacos ficam deliciosamente mais agradáveis. O que mais endossa? O leite, é claro! Vira quase uma pá de gesso, deixando pontes de gala espessa, pegajosa e quente entre os dedos após a punheta bem porracenta, tão colante quanto cimento, como se aquele ali fosse o ligamento de uma estrutura eminente, forte e bastante resistente, encorpada por si só. A punheta do Aílton devia ser uma delícia de assistir, principalmente pela eliminação da saudável e nutritiva fórmula genética e biológica para deixar gerações e gerações de filhos por aí. Agora imaginem: uma mulher só pode ter, com a exceção dos gêmeos, trigêmeos e por aí vai, um filho por ano, já que a gravidez tende a durar entre 9 e 10 meses. Façamos o mesmo comparativo com um macho leiteiro e que não tem uma mulher certa. Pensem nesse marmanjo andando largadão por aí, brincando de fazer coisa séria por onde passa e sendo viciado em sexo? Seis filhos! Fiquei tão excitado que passei o resto do tempo tentando não focar mais na imagem do marmanjo, de tão nervoso que estava. Demorou, mas me esforcei e, em questão de poucos minutos, comecei a imaginar animais pulando a cerca, um a um, enquanto eu os contava para manter a calma. Porém, mesmo nessa fuga, os bichos eram todos iguais e, pela ironia da mente homossexual, acabei ficando com veado na cabeça.

Não levou tanto tempo, assinamos alguns documentos, comprovamos nossas identidades e acabamos saindo dali juntos, quase que ao mesmo tempo. Eu tava doido para ir ao banheiro e também não queria mais continuar perto do macho tão atraente e com jeitão de safado, então acelerei meu passo direto ao banheiro, para mijar e cair fora dali. Atravessei dois ou três boxes do cômodo, cheguei no canto do mictório, botei o pau pra fora e comecei a mijar, sentindo o alívio percorrer o corpo conforme o mijo saía. Tive certa dificuldade, já que estava excitado. Olhei para cima, fechei os olhos e aí escutei o barulho da porta abrindo. Virei para o lado num curto relance e, de rabo de olho, vi a silhueta do Aílton se aproximando de onde eu estava. As pernas chegaram a bambear com o tranco que as pregas deram, cientes de que o cheiro da putaria estava aflorando firme e forte. Num ambiente normalmente íntimo e privado, lá estávamos nós preparados para mostrarmos a rola um ao outro. O puto olhou na minha fuça, fez um semblante descarado de quem já tinha me visto antes naquele mesmo dia, abaixou o zíper da braguilha e botou a vara pra fora. Como se não bastasse o impacto visual, o cacete não tava flácido! Tava era grosso, meio curto, e muito veiudo, com o couro espesso cobrindo a cabeça, porém deixando a ponta molhada de mijo de fora. O jato veio forte e aí o safado ainda teve a coragem de suspender a cabeça, olhando para cima e fechando os olhos.

– Arhhhh!

Todo o tesão de mijo sendo eliminado diante de mim, com o cheiro subindo pelas narinas e deixando o cuzinho piscando igual casa de subúrbio em noite de natal. A carne pegando fogo, doida de vontade de sentir o poder do toque embrazado de um macho tão delicioso que era o Aílton, funcionário mandado embora e que muito provavelmente agora teria tempo e um certo dinheiro para aproveitar alguns poucos dias antes de voltar a procurar trabalho. Quem sabe até aumentar a família, por que não? Temporariamente vadio, safado suficiente para ficar excitado em público e agora mijando, não menos encaralhado, num banheiro “público”, bem diante dos meus olhos. E aí, agindo despretensiosamente e considerando que nada daquilo era suficiente, abaixou a cabeça em direção ao mictório e deu um cuspidão grosso na chapa metálica que recebia a jatada de sua urina pressurizada, brincando de cuspir no mijo e ao mesmo tempo mijar no cuspe.

– Porra, que alívio! – não conseguiu se conter.

Estava conseguindo mijar mesmo com a vara prestes a entrar em ação, que foi o que acabou acontecendo conforme o mijo fora terminando. No final de tudo, o Aílton sacudiu a bengala com certa dificuldade, deixando as gotas finais caírem, e aí ainda arriscou ensaiar um balanço que mais pareceu o começo de uma punheta muito bem disfarçada. Botou os dedos ao redor do grosso prepúcio da caceta, puxou para cima e permitiu que a cabeça levemente rosada e lisa respirasse, dando o ar da graça. Bem como supus, bojuda, grandona, pesada e bem destacada do restante do corpo, lotada de pentelhos acima. O cheiro de pica bem dormida subiu tão forte que me deixou louco, eu mesmo fiquei excitado e preferi esconder meu pau na roupa, ainda virado de lado, para que ele não percebesse que eu já havia terminado e estava ali só admirando seu falo, seu poder de fogo entre as coxas, logo abaixo do umbigo, com aquela suculenta trilha de pelos descendo. Os pentelhos também eram fartos e o odor deles só me coube tentar imaginar, me vendo afogar as narinas ali e arfar tudo com o maior gosto possível, da mesma maneira sedenta com a qual eu desfrutaria das axilas do putão, lambendo, sugando, cheirando e me fazendo às custas do suor de seu esforço, de seu cansaço e exaustão física. Ele só teria que relaxar e aproveitar a atenção da minha língua nos sovacos, lambendo cada gota de seu fluído corporal e cheirando o resultado prático de tanto trabalho braçal. Como será que aquele macho reagiria se eu confessasse ali, bem naquele instante vívido entre nós, que estaria disposto a saciar suas vontades e desejos carnais, por mais complexos, desrespeitosos ou até maliciosos fossem todos eles? O que ele responderia se eu dissesse, com todas as letras, que era um verdadeiro suburbano submisso, todo preparado para a mente perigosa de um ex-trabalhador, atual desempregado, que certamente disporia de bastante tempo livre para procurar putaria? Aílton terminou de sacudir a caceta entrando em ereção e aí parou de puxar o prepúcio para cima e para baixo, dando fim ao ensaio de punheta que havia começado. Minha boca, como sempre, babando por presenciar tamanha sexualidade exacerbada. Quis ter qualquer contato, nem que fosse saber onde ele morava para passar em frente à casa e vê-lo sendo ainda mais ele, agora em seu próprio ambiente. Será que andava nu? Ou então de samba-canção e sem nada por baixo, bem preguiçoso? As balançadas e puxões dele no caralho continuaram, de repente estava me testando e eu só consegui me manter estático, muito atento a tudo que estava acontecendo. Os ovos até repuxaram dentro do saco, levantando de leve com o tranco dado pela ferramenta acima, me deixando com a impressão de que estava forçando os últimos possíveis jatos de mijo que ficaram na uretra grossa e protuberante, que mais pareceu um duto de tubulação masculina. Pica curta e bastante grossa, suficientemente veiuda para sustentar o respirar do mastro e seu tesão embrazado. Tão espessa que ele teve até dificuldade para guardar novamente na bermuda, fechar o zíper e finalmente me deixar para trás, junto com o mijo e o cuspe no mictório. Deu aquela última pegada bem gostosa, que aperta a cabeça e a faz roçar de leve contra o tecido, dando aquele arrepiozinho da falsa penetração, lavou as mãos somente com água ao sair, secou na bermuda e bateu a porta do banheiro. Fiquei quase morto de tanto apreciá-lo, observá-lo e desejá-lo em sua mais plena manifestação de si mesmo, praticamente seco de tanto que quis colocar aquele macho numa tela, num vídeo, e chamá-lo de arte por qualquer razão simples, só pelos hábitos rotineiros e típicos de andar por aí e manifestar sua masculinidade inconscientemente pelo subúrbio. Para excelente observador, cada homem acaba sendo uma enorme bola de potencial, basta que se aprimore a perspectiva no que cada um apresenta de mais atraente. Saí do banheiro com apenas uma certeza em mente

– “Vivam os detalhes!”

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Não tão diferente de como era no morro, ao se mudar para o subúrbio, a vida de Marlon se manteve rodeada pelas várias fofoquinhas dos vizinhos. Seu jeito emburrado, a marra expressa no rosto e a paciência explosiva só fizeram piorar a situação, para não falar dos modos totalmente incompatíveis com o estilo de vida em Subúrbia. O moleque era incapaz de se submeter à qualquer regra que fosse, o que, somado aos hábitos pouco puritanos, o transformara em presença indesejada pela maioria. Um incomodo de carne e osso, corpo grande e bem feito, além de carregado de manias. Tudo isso chamado Marlon.

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Um Comentário

  1. Nossa, adoro ler contos eróticos, mas isso não é um conto, é um livro. Perdi o tesão antes da metade de tanto que li.

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